sábado, 9 de março de 2013

A importância da Eucaristia


A eucaristia é a nossa força e defesa contra todo o mal que quer nos derrubar. Sendo assim, precisamos ser prudentes em nosso agir, no livre arbítrio que Deus nos concede, para que sempre possamos receber a Jesus na Santa Eucaristia, alimento e força de nossa alma diante deste combate contra as forças do mal.

§1393. A comunhão separa-nos do pecado. O Corpo de Cristo que recebemos na comunhão é “entregue por nós”, e o Sangue que bebemos é “derramado por muitos para remissão dos pecados”. Por isso a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem purificar-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e sem preservar-nos dos pecados futuros:

“Toda vez que o recebermos, anunciamos a morte do Senhor”. Se anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. Se, toda vez que o seu Sangue é derramado, o é para a remissão dos pecados, devo recebê-lo sempre, para que perdoe sempre os meus pecados. Eu que sempre peco, devo ter sempre um remédio. (Santo Ambrósio)

§1394. Como o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais. Ao dar-se a nós, Cristo reaviva nosso amor e nos torna capazes de romper as amarras desordenadas com as criaturas e de enraizar-nos nele:

Visto que Cristo morreu por nós por amor, quando fazemos memória de sua morte no momento do sacrifício pedimos que o amor nos seja concedido pela vinda do Espírito Santo; pedimos humildemente que em virtude deste amor, pelo qual Cristo quis morrer por nós, nós também, recebendo a graça do Espírito Santo, possamos considerar o mundo como crucificado para nós, e sejamos nós mesmos crucificados para o mundo. (…) Tendo recebido o dom de amor morramos para o pecado e vivamos para Deus. (São Fulgêncio de Ruspe)

§1395. Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia nos preserva dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais progredirmos em sua amizade, tanto mais difícil de ele separar-nos pelo pecado mortal. A Eucaristia não é destinada a perdoar pecados mortais. Isso é próprio do sacramento da reconciliação. É próprio da Eucaristia ser o sacramento daqueles que estão na comunhão plena da Igreja.

§1846. O Evangelho é a revelação, em Jesus Cristo, da misericórdia de Deus para com os pecadores. O anjo anuncia a José: “Tu chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus pecados” (Mt 1,21). O mesmo se dá com a Eucaristia, sacramento da redenção: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26,28).

Trecho do Catecismo da Igreja Católica

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